quinta-feira, 31 de março de 2016

Fiquem ligadas/os nas últimas notícias do TRE- MG públicadas na tarde de  hoje 31 de março!!!


quarta-feira, 30 de março de 2016



Nas últimas semanas se intensifica no Brasil o aprofundamento da crise política, econômica e social. A situação da maioria da população não é nada fácil, aumento do número de desempregados, a inflação vem corroendo o salário do trabalhador, somado ao aumento dos preços dos alimentos e de outros produtos de necessidade básica, tarifas com preços cada vez mais abusivos como no caso do transporte público, que além de caro oferecem serviços de péssima qualidade, caos na saúde e educação pública são outros de tantos sintomas do aprofundamento da crise, da qual a conta é repassado pelos governos ao povo trabalhador e a juventude.
Por outro lado, o aumento das denúncias e evidência de corrupção generalizada na política nacional, coloca a nu as negociatas entre políticos e empreiteiras que está enraizado no regime político brasileiro, deixando a população revoltada, os casos envolvem desde o auto escalão do palácio do planalto até a chamada “oposição”. Os dois campos burgueses brigam como nunca pela chave do cofre, mas mantem uma profunda unidade na aplicação do ajuste fiscal e em fazer o povo pagar a conta da crise econômica.
O Governo Dilma vem aumentando seu desprestígio por parcela significativa da população que já não consegue aceitar calada o ajuste fiscal e a corrupção. Setores da oposição de direita como o PSDB não conseguem se firmar como uma alternativa, visto que também estão envolvidos até o pescoço nos casos de corrupção, sendo Aécio Neves campeão em citações de delação premiada na Lava Jato.
Diferente de outros setores da esquerda, não acreditamos que haja um golpe contra institucional em curso no Brasil. O que existe é uma maior polarização da sociedade, sendo capitalizadas por setores pró-governo contra setores direitistas, que conseguem levar para ruas pessoas honestas contra a corrupção e pela democracia. Mas ambos os campos são incapazes de apresentar uma saída para a população, pois o compromisso tanto do bloco PT/PMDB/PCdoB quanto do PSDB/DEM/PPS é seguir aplicando o ajuste contra o povo trabalhador.

  Sabemos que Dilma é culpada de estelionato eleitoral, mas somos contrários ao impeachment que tramita no Congresso Nacional, pois consideramos que um parlamento presidido por Eduardo Cunha e do qual  a grande maioria dos deputados também mantem relações promiscuas com empreiteiras não possui legitimidade política e moral para derrubar o governo. Também não podemos confiar cegamento na justiça, por isso os abusos e erros envolvendo o judiciário deve ser denunciados e mais do que isso é necessário exigir que prossiga a operação lava jato, investigando a fundo todos os envolvidos e lutar para que sejam punidos todos os políticos e empresários corruptos, doa a quem doer.
Consideramos que a saída é fortalecer uma saída à esquerda independente do governo e da oposição tucana. É necessário levantar as bandeiras históricas abandonadas pelo PT: auditoria e suspensão da dívida pública, taxação das grandes fortunas, reforma política, democratização da mídia e reforma agrária. Essas bandeiras só podem ser levadas a frente se nos apresentarmos como um alternativa clara e de oposição de esquerda ao governo petista, que durante 13 anos no governo privilegiou as relações com as empreiteiras e bancos em detrimento da classe trabalhadora e da juventude.
Por isso o PSOL mineiro orienta seus militantes a não engrossarem as manifestações convocadas pela direita tucana e nem as manifestações convocadas pelo petismo sobre o pretexto de “defesa da democracia”. É necessário construir um terceiro campos da esquerda nas lutas, isso passa por participar de iniciativas impulsionada pela esquerda, como o ato convocado pelo 
Espaço Unidade de Ação no dia 1 de abril. 
Do qual orientamos nossos militantes a participarem.

Executiva Estadual do PSOL Minas Gerais